Os efeitos da greve dos caminhoneiros chamaram a atenção para o cenário político, econômico e social por qual passa o País. A mobilização não é só deles, tem que ser de cada um de nós. Afinal, postos sem combustíveis, transporte público comprometido, supermercados com produtos escassos e vendidos bem acima dos praticados diariamente e serviços limitados. Isso não afeta somente a vida dos caminhoneiros, mas de todos os brasileiros, inclusive nós, professores da rede particular, que sempre estão contextualizados nas pautas externas as quais o Sinpro Macaé e Região adere, defende, apoia e respeita.

É preciso saber que a situação vem se agravando com as políticas adotadas pelo Governo Temer, que se vangloria por “colocar os Brasil de volta nos trilhos”, mesmo que para isso jogue todo o ônus na conta do cidadão. É este mesmo governo que registra, segundo o IBGE, o maior índice de desemprego da história: 27 milhões de pessoas. Quem está no mercado de trabalho também tem sofrido com isso. Os trabalhadores amargam derrotas por causa de Temer e sua equipe. A famosa reforma trabalhista tem retirado o direito dos trabalhadores e tentado enfraquecer os movimentos sindicais. Medidas de um governo que se torna cada vez mais impopular com a sua rejeição e tenta enfraquecer o povo.

MOVIMENTOS – A partir de hoje a meia-noite, os petroleiros começam uma greve de advertência de 72 horas. Com isso, o abastecimento de combustível poderá piorar nos próximos dias. Na pauta de reivindicação nada de reajuste salarial, o objetivo é a revisão de mais uma medida do governo que atrela à gangorra do mercado internacional, o que reflete nas bombas, ou seja, na compra dos consumidores. Segundo eles, o País tem produção suficiente para, em vez de importar petróleo refinado, virar exportador.

Já amanhã (30) é Dia de Luta pela redução do preço de gás de cozinha e combustíveis. O ato, organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular defende ainda uma política eficaz de crescimento para a Petrobras e a mudança na forma de calcular os preços atuais.

Hoje, São Paulo deu mais um exemplo de mobilização na busca por direitos. Pelo menos 102 escolas da educação básica da rede particular paralisaram as atividades. Este é um protesto contra revisão de benefícios trabalhistas que já foram conquistados e estão na Convenção Coletiva de Trabalho. Conforme apontou, o Sinpro-SP, a greve não está descartada.

Apoiamos a luta pelos direitos que permeiam todas estas manifestações, sobretudo, o direito de greve e o restabelecimento de nossa democracia, abalada com o golpe do ano passado. De forma alguma, apoiaremos qualquer tipo de intervenção militar. Professores, saber entender este momento é de extrema importância para que possamos passar a realidade aos nossos estudantes e torna-los cada vez mais conscientes do seu papel na sociedade. Mostrar união e força é o caminho pata garantirmos nossas conquistas.

Reafirmamos, que a participação dos professores e das professoras das escolas privadas em nossa Campanha Salarial 2018 , é fundamental! Devemos centrar esforços em garantir toda a força em nossa mobilização. Temos de ser exemplo para a comunidade, divulgando as reais intenções dessas reformas, que só retiram direitos sem trazer nenhuma garantia. Procure o nosso sindicato, precisamos de você , ajude a revelar os prejuízos que as reformas irão causar aos nossos direitos.

Vamos à luta!