Negociação foi exaustiva e exigiu persistência do Sindicato e professores da instituição O impasse da negociação entre o Sindicato dos Professores (Sinpro) de Macaé e Região e a direção da Faculdade Estácio de Sá (Unesa) chegou ao fim. O processo de negociação, que exigiu persistência, diálogo e luta, terminou com a legitimação e assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017/2018, que prevê um reajuste de 4,57% a partir de junho, retroativo a 1º de março de 2017. Além disso, já foi solicitado o início das negociações para o ACT de 2018-2019. A data base da Estácio é dia 1º de abril de 2017.
Depois de todo o processo, a direção do Sinpro Macaé e Região avalia que esta negociação, feita após a aprovação da reforma trabalhista, foi uma das mais difícieis já realizadas. “A UNESA vem há muito tempo tentando retirar direitos já conquistados. Por isso, avaliamos que se os professores não participarem e se envolverem no debate as ameaças se tornaram maiores. Nosso desafio principal, a partir de agora, é acompanhar o cumprimento dos itens que compõem esta contraproposta”, disse o presidente do Sindicato, César Gomes, ao lembrar que o envolvimento deve acontecer desde a elaboração da pauta até a proposta final apresentada pelos patrões.
DIÁLOGO – Por causa da postura da Unesa, a negociação com o Sindicato se arrastou mais do que deveria. A decisão veio após sete rodadas de negociações, nas quais foram consideradas as principais ponderações do Sindicato. Antes disso, o Sinpro se recusou em aceitar uma proposta muito abaixo das reivindicações da categoria, o que forçou o sindicato patronal a apresentar uma contraproposta com base nos itens aprovados na Assembleia Geral Extraordinária realizada no 17 de abril, na sede do sindicato dos Petroleiros, em Macaé .
Para fortalecer o Sindicato, a diretoria do Sinpro Macaé e Região realiza uma campanha de sindicalização. Para filiação acesse:http://www.sinpromacae-regiao.blogspot.com.
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