Apesar de o TST, ter proibido o exercício do Direito de Greve, aumentando para 2 milhões de reais a multa para o Sindicato que continuasse fazendo parte da paralisação de 72 horas dos petroleiros, os trabalhadores tiveram uma vitória: está fora da Petrobras, Pedro Parente, que era presidente da estatal. Ele, que comandava a Petrobras desde 2016, pediu demissão na manhã desta sexta-feira (1º) em caráter “irrevogável e irretratável”.

A gestão de Parente já havia sido questionada pelos caminhoneiros que questionaram a política de preços da Petrobras feita de acordo com as políticas internacionais. O ex-presidente declarou em mais de uma ocasião que não mexeria nos preços e, diante disso, se viu pressionado e sofreu um grande desgaste no comando da estatal.

Temer por outro lado, em entrevista à TV Brasil, admitiu que o governo pode reexaminar a política dos preços de combustíveis da Petrobras – além da redução do valor do diesel anunciada em reação ao movimento dos caminhoneiros, que completa dez dias. Segundo relatos da imprensa, conversas já estão em andamento entre o governo e a estatal petrolífera.