O Sindicato dos Professores de Macaé e Região defende a Luta de Combate a Aids nas escolas

Dia 1º de dezembro é a data que marca a Luta Mundial de Combate a Aids. E para combater uma doença, que traz tanto tabu e preconceito, é preciso também que os currículos escolares não olhem com desprezo o diálogo como ferramenta efetiva na prevenção do vírus HIV.

Por meio da educação é possível compreender o funcionamento do corpo e a formas de não ser contaminando pelas Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). Os jovens entre 20 e 39 anos são os que mais se infectam, principalmente por não utilizarem o preservativo. A escola prepara estas meninas e meninos para a vida adulta, por isso incentivar o uso do preservativo e o exame regular de HIV também é papel da educação formal.

O HIV, que é o vírus da Aids, tem tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a pessoa soropositivo pode conviver normalmente por muitos anos com ele se levar a sério o tratamento. Apesar da ciência ainda não ter desenvolvido a cura da doença, é possível ficar indetectável se tomar o medicamento todos os dias no mesmo horário. Assim não se transmite o vírus.

O SINPRO MACAÉ E REGIÃO entende que essa é uma difícil tarefa, mas imprescindível. Essa luta passa inicialmente pela Educação , ou seja , pela Conscientização por parte da população.

É também por meio do diálogo no campo escolar que é possível, desde cedo, desmistificar a relação da Aids com a pessoa LGBTQI+. A doença contamina homens e mulheres de todas as idades, raças, credos, nacionalidades e estado civil.

Essas informações precisam ir adiante a fim de que mais pessoas tenham acesso ao Programa IST/ Aids. E nada melhor que os bancos escolares para que desde cedo conheçam as regras de prevenção.

Conversar com as crianças e jovens sobre esse assunto, sem medo e tabu, dentro da pedagogia e didática correta para cada idade não pode ser uma “questão” em pleno século XXI.

“Precisamos de escolas abertas a este diálogo. E pela educação sexual que vamos combater as ISTs. É um assunto que deve ser levado à frente com bastante franqueza para as gerações futuras não tenham mais que se esconder”, contou Guilhermina Rocha, Coordenadora da Secretaria de Saúde e Previdência da FETEERJ.

NÚMEROS – No Brasil, entre 1980 e junho de 2019, foram detectados 966.058 casos de Aids. Segundo o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, foram notificados 43.941 novos casos de HIV e 37.161 casos de Aids no país. Em 2018 foram contabilizadas 10.980 mortes por causa da doença.

Estima-se que 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem.

Que este dia 01° de dezembro – Dia Mundial de Luta Contra a Aids- venha reforçar a conscientização para a importância desta luta , que ainda não terminou.