Sinpro Macaé e Região exige imunização de toda a população antes do retorno das aulas presenciais

Sindicato cobrará das prefeituras de sua base de atuação posição sobre o controle e fiscalização das escolas particulares

Não é incomum ouvir que os professores passaram o ano de 2020 recebendo sem trabalhar. As aulas continuaram sendo dadas mesmo que remotas e exigiu ainda mais tempo de trabalho dos profissionais e um esforço para ganhar a atenção do alunado online.

O Sindicato dos Professores de Macaé e Região aderiu a campanha “Volta às aulas presenciais só com a vacina”. O debate é para pressionar os governos a fazer com que o Decreto 47.454/2021, que classifica a educação como atividade essencial, coloque os professores como grupo prioritário para a imunização contra a Covid-19. Isso porque o decreto não aponta uma política de segurança sanitária para essa retomada no momento.

O entendimento do Sindicato é que se o decreto coloca a educação como essencial, a comunidade escolar, então, ela ficará na linha de frente, arriscando suas vidas todos os dias.
Logo, que sejam todos imunizados como grupo prioritário. Mas não é o que acontece com os municípios que ainda não conseguiram vacinar todos os profissionais de saúde e idosos.

A pressão para o retorno das aulas, no modo híbrido(parcial) ou total tem tido consequências perversas, como o caso de duas escolas particulares de Campinas que precisaram suspender as atividades presenciais por causa de um surto de Coronavírus.

Segundo o site G1, “de acordo com a instituição, os primeiros casos começaram a ser confirmados no dia 20 de janeiro e, até o momento, um aluno testou positivo e outros seis apresentaram sintomas da doença”. O portal ainda diz que, em nota, a escola disse ter registrado alguns casos entre os funcionários e foi orientada pela Vigilância Epidemiológica, que considera dois casos já um surto, a suspender temporariamente as aulas presenciais, quebrando assim o ciclo de contágio.

Para não repetir o episódio de Campinas que o Sindicato está se posicionando e promovendo ações em prol da vida.
A pressão do setor privado ao governo passa mais uma vez, segundo o Sinpro Macaé, pelo valor econômico acima da preocupação com o real desenvolvimento educacional dos alunos.

O Sindicato dos Professores de Macaé e Região se posiciona contra o retorno às aulas presenciais sem que a pandemia esteja controlada. Retornaremos com docentes e toda comunidade escolar devidamente vacinados.
O Sinpro se baseia em orientações sobre as principais instituições científicas do Brasil e do Mundo, que apontam a única saída para o fim da pandemia: a vacinação para toda população.

O Sinpro Macaé exige que o retorno das aulas presenciais aconteça com a mais rígida norma de segurança sanitária e de proteção à vida para todos os trabalhadores da educação.
Entre elas: vacina para todos e todas profissionais da educação e para a população; Retorno às aulas de forma segura, ou seja, com imunização total de toda comunidade, aferição de temperatura, obrigatoriedade do uso de máscaras, higienização regular das mãos com álcool em gel e distanciamento social; Respeito e preservação dos direitos trabalhistas; Valorização e respeito aos profissionais da educação e seu trabalho pedagógico.

“Escola é um espaçao lúdico, é vida, criatividade, alegria, espontaneidade, conhecimento, produção coletiva. Não é de morte, com individualismo e segregação. Queremos voltar. Mas para isso é preciso a segurança sanitária. A retomada deve ser feita com responsabilidade para não termos consequências graves. Todos devem ser vacinados: professores, alunos e familiares. Pensamos na vida de todos. O lucro não deve estar acima da vida”, relatou Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro Macaé e Região.

AÇÕES – Entre as ações do Sindicato está o encaminhamento para todas as prefeituras de sua área de abrangência e secretarias de educação este posicionamento da classe