Por ofício, Sinpro enfatiza a necessidade do Sindicato Patronal apresentar uma contraproposta à pauta da categoria debatida em reunião

O Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro) enviou um oficio para o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe) de Campos dos Goytacazes. No documento o Sinpro solicita a reabertura da negociação salarial e de uma série de questões apresentadas por meio de ofício em maio de 2021. O Sinpro exige uma reunião em caráter emergencial para que o Sinepe apresente um retorno combinado com sindicatos para que a categoria de educadores não tenham seus direitos roubados diante da Pandemia da Covid-19.

Enquanto o Sinepe não apresenta um retorno, professoras e professores mantém seu ofício em sistema híbrido, mesmo não tendo toda a comunidade escolar imunizada. Enfrentam as pressões dos empresários e convivem com a ameaça de perdas de seus direitos trabalhistas.

No ofício anterior, enviando em 10 de maio, o Sinpro apresentou a pauta reivindicatória, objeto da Negociação Coletiva. Entre os pontos expostos estavam: Defesa da vigência da atual Convenção Coletiva de Trabalho; Manutenção de todas as cláusulas da CCT para vigência 2021-2022; Reajuste Salarial INPC – Acumulados 12 meses ao INPC de abril 2019 à maio 2020 e Acumulados 12 meses ao INPC do mês de abril 2020 à maio 2021; Homologação na sede do Sindicato; Regulamentação do artigo 67 da LDB que versa sobre a valorização dos professores; entre outros.

O ofício enviado nesta segunda, 2, destaca que há a necessidade de uma reunião para tratar com urgência sobre a contraproposta a pauta reivindicatória e debatida na primeira reunião de negociação realizada em 20 de maio, que definiu que os sindicatos participantes concordam em manter a data-base na CCT (1º de maio ) e a ultratividade das normas sociais definidas na Convenção Coletiva de Trabalho que vigorou até 30 de abril de 2021, durante a negociação”.

De acordo com Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro, “é necessário que o Sinepe Campos, dê prosseguimento as tratativas e também com assuntos relacionados ao dia a dia das escolas. Solicitamos o retorno da mesa de negociação e reafirmamos a necessidade do atendimento desta demanda para reparar a grave situação enfrentada pelos professores da educação básica de Macaé, que continuam com a atualização salarial represada desde 2020 e diante de uma evolução maior dos índices inflacionários”.