Novo Ensino médio escancara as desigualdades entre o ensino dos ricos e o dos pobres

As redes estaduais de ensino do país estão ofertando ao menos 1.526 opções de disciplinas no novo ensino médio. Criadas sob o argumento de que tornariam essa etapa mais próxima ao interesse dos jovens, elas têm sido alvo de críticas de estudantes e professores por, segundo eles, tomarem o tempo de aula dos conteúdos curriculares tradicionais.

Insatisfeitos com a nova estrutura do currículo escolar, estudantes protestaram em mais de 50 cidades de todas as regiões do país na quarta-feira (15) para pressionar o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a revogar o modelo.

Em nota o MEC disse ter a “convicção de subsidiar qualquer tomada de decisão e reavaliação quanto ao Novo Ensino Médio com base em diálogo amplo e democrático”, por isso, decidiu implementar uma consulta pública com audiências, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com a comunidade escolar sobre o processo de implementação do modelo.

O Sinpro Macaé e Região se soma com a CONTEE , CNTE na luta pelo fim do novo ensino médio desde sua implantação, assinando, inclusive, juntamente com outras entidades, a Carta Aberta pela Revoga do Ensino Médio.

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Fonte: Por Isabela Palhares – Folha de S. Paulo/UOL (18/03/2023)