Durante visita ao Brasil em 2019, a ativista negra estadunidense Angela Davis disse, em São Paulo: “Eu acho que aprendo mais com Lélia Gonzalez do que vocês, comigo”. Com esse questionamento, ela escancarou não só o viralatismo comum aos intelectuais brasileiros (o que já podemos concordar em chamar de colonialidade), mas também chamou atenção para uma grande verdade: é incoerente que Lélia Gonzalez não seja lida e valorizada o tanto quanto se deve em escolas e universidades nacionais.

Angela diz isso pois, de forma similar à maneira que seus pensamentos foram transformadores para o movimento negro e feminista dos Estados Unidos nos anos 1960, as reflexões de Lélia foram fundamentais nos anos 1970 e 1980 para traçar um panorama sobre como as opressões de raça, de gênero e de classe se entrelaçam e se manifestam no Brasil.

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