Nesta quinta-feira, dia 04 de novembro, o Sinpro Macaé e Região comemora seus 27 anos de existência. Desde 1994, quando foi fundado, o sindicato luta em defesa da educação, dos interesses dos professores e professoras, da sociedade brasileira de uma forma geral e da democracia. Neste ano, quando a pandemia do novo coronavírus se espalha descontroladamente por todo o território brasileiro, provocando cerca 600 mil mortes, o Sindicato se solidariza com todas as vítimas desta catástrofe, que se ampliou consideravelmente devido à incompetência e sordidez do presidente Jair Bolsonaro.
Muitas conquistas
“É fundamental que neste momento, mesmo não podendo nos reunir para festejar por conta da pandemia, estar presente e comemorar esta data importante junto com a categoria”, frisou a presidente do Sindicato, Guilhermina Rocha.
Destacamos nesta gestão como visita às escolas, que foram suspensas no período da pandemia , a formação continuada , parcerias com a Fiocruz, que resultou na primeira pesquisa da Saúde dos Professores da Rede Privada na pandemia, a publicação da pesquisa na Revista Científica e no livro Fogo Cruzado II ( organizado pelo Laboratório de Políticas Públicas da UERJ)e a organização de todas as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) do sindicato.
Guilhermina acrescentou que a comemoração é importante por ter a entidade levado a categoria a garantir ao longo deste período diversas conquistas. E por juntamente com vários outros setores da sociedade, participar da coordenação das lutas nacionais mais gerais que garantiram avanços para o país, como as mobilizações em defesa da democracia, contra as privatizações e por direitos válidos para todos os trabalhadores.
A luta precisa continuar
Diante do momento conturbado pelo qual passa o Brasil, esta data também pode servir para que os professores e professoras façam uma reflexão sobre o desmonte das conquistas trabalhistas e sobre o arrocho salarial que estão sendo promovidos pelo atual governo e o setor patronal.
Ao promover uma política ultraliberal de desmonte do estado, desemprego e redução de renda dos brasileiros, este governo está cavando um fosso ainda maior para o Brasil. A política fiscal atual tem afastado investidores, grandes empresas internacionais, fechado médias e pequenas empresas nacionais, causado desemprego e fome.
Com isso, o estado também fica sem recursos e, ao invés de promover uma política de desenvolvimento robusta, sustentável, que aqueça a economia e gere emprego e renda, melhore o consumo e faça a economia girar, o governo de Jair Bolsonaro decidiu vender todo o patrimônio brasileiro. A ideia é privatizar o que puderem. E vender estatal, principalmente em tempo de crise, beneficia apenas os empresários, prejudicando a parcela da população que mais precisa do Estado.
Parabéns , Sinpro Macaé e Região !