Assim como Trabalho, a Educação também havia ganhado recursos durante a tramitação do Orçamento no Legislativo, todavia, na sanção perdeu. Cortes praticamente anularam ganhos que foram aprovados no Congresso

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O perfil do Orçamento determina o perfil do governo. O atual é ultra neoliberal. Pelos cortes sofridos nos ministérios do Trabalho e Previdência, e da Educação, que concentram mais da metade dos R$ 3,18 bilhões em recursos vetados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Orçamento de 2022 verifica-se essa assertiva.

A pasta comandada por Onyx Lorenzoni, aliado de primeira hora de Bolsonaro, foi alvo de corte de R$ 1 bilhão, sendo a maior parte (R$ 988 milhões) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Com corte assim, é impossível que a pasta possa apresentar alguma política pública relevante para o mundo do trabalho, diante do quadro de estagnação da economia, com desemprego em alta, carestia dos alimentos, sobretudo os de primeira necessidade, e inflação galopante.

O valor praticamente anula o incremento de R$ 1,08 bilhão que o ministério havia tido durante as discussões do Orçamento no Congresso Nacional. Além disso, representa 1/3 do que estava reservado para o custeio do órgão.

Educação

Na Educação, chefiada pelo pastor Milton Ribeiro, a tesourada foi de R$ 802,6 milhões, dos quais R$ 499 milhões pertenciam ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

Assim como Trabalho, a Educação também havia ganhado recursos durante a tramitação do Orçamento no Legislativo.

A estratégia dos técnicos do governo era centrar os vetos necessários em órgãos que haviam tido incremento de verbas, em tentativa de minimizar o desgaste político da tesourada.

Os vetos de Bolsonaro foram publicados na edição desta segunda-feira (24) do Diário Oficial da União. A medida, segundo o governo, é necessária para recompor gastos com pessoal que foram subestimados pelos parlamentares.

Ao todo, o corte atingiu R$ 1,82 bilhões das despesas discricionárias, que incluem custeio de ministérios e investimentos, além de R$ 1,36 bilhões de emendas de comissão.

As emendas deste tipo são de autoria das comissões permanentes da Câmara e do Senado.

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