“Medo de morrer, medo do futuro, medo das inúmeras possibilidades totalmente fora de controle. Professores sentiram – e sentem – medo. E para que a gente tenha, na ponta, professores e professoras saudáveis, com capacidades plenas e integrais , é preciso cuidar deste sujeito que também cuida. O atendimento integral aos professores deve ser um olhar constante dentro das práticas educacionais e programas de formação continuada.

É preciso pensar que, para além do intelectual, professores carregam um corpo físico e emocional que também precisam de atenção e cuidado. Eles se esgotam e têm os limites pessoais. Professores choram e isto está longe de ser uma frase piegas. É pra que a gente não esqueça de que na frente da sala de aula existe um ser humano capaz de sentir emoções e sensações como todos nós. A vulnerabilidade é intrínseca.

A parceria inédita entre a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e o Sindicato dos Professores de Macaé e Região – Sinpro, analisou as “novas exigências de trabalho” dos docentes em tempos de pandemia e pós-pandemia. O plano de trabalho elaborado foi desenvolvido na rede privada de Macaé e região , com os professores da Educação Básica , assumindo o caráter de estudo de caso, com análise qualitativa, por meio da pesquisa-ação ( registro na caderneta ), com estratégias participativas na promoção coletiva de saúde.

Estas mudanças no contexto social e econômico mundial nas últimas décadas vêm causando impacto direto na escola e têm produzido efeitos perversos na vida dos/as professores/as.

Vamos cuidar da saúde com afeto.

Uma nova VIDA É POSSÍVEL!