O Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril porque essa data coincide com a data de criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1948. O objetivo dessa comemoração é conscientizar a população a respeito da importância de manter o corpo e a mente saudáveis e também falar de alguns problemas de saúde que atingem a população mundial, alertando sobre os riscos e ensinando sobre a prevenção.

Para o processo de ensino e aprendizagem do aluno o bem-estar e a saúde mental do/a professor/a são fundamentais

As ações voltadas ao cuidado e atenção com a saúde dos professores e das professoras devem envolver melhoria de qualidade de vida, relações interpessoais, bem-estar psicossocial do educador, propostas de prevenção e promoção da saúde no ambiente de trabalho, acompanhamento de demandas prioritárias e proposição de diretrizes para a construção de uma política de atenção à saúde dos/as professores/as.

Nosso compromisso com a defesa da saúde dos educadores se fortaleceu com a parceria inédita entre a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e o Sindicato dos Professores de Macaé e Região – Sinpro que analisou as “novas exigências de trabalho” dos docentes em tempos de pandemia e pós-pandemia. O plano de trabalho elaborado foi desenvolvido na rede privada de Macaé e região com os professores da Educação Básica , assumindo o caráter de estudo de caso, com análise qualitativa, por meio da pesquisa-ação (registro na caderneta) e com estratégias participativas na promoção coletiva de saúde.

Essas mudanças no contexto social e econômico mundial nas últimas décadas vêm causando impacto direto na escola e têm produzido efeitos perversos na vida dos/as professores/as.

Nos últimos três anos, a população mundial convive com a pandemia da Covid-19. São milhões de pessoas mortas em nosso planeta e mais de 700 mil somente no Brasil. Mas essa situação de crise sanitária também trouxe à tona as mazelas constantes do sistema capitalista. Apesar de “novo”, o vírus expôs velhos problemas sociais e estruturais, a exemplo das péssimas condições de trabalho, que se torna cada vez mais precarizado, assim como o racismo como questão determinante no acesso à saúde.

É fundamental que nossa luta, enquanto categoria, seja pela garantia do direito à saúde, envolvendo a participação social e eliminando barreiras ao acesso para essa política pública. A saúde pública deve e precisa ser eixo orientador e foco principal do Estado, com fortalecimento nos investimentos destinados para o setor e com valorização e reconhecimento das/os profissionais que atuam nesse serviço.

Saúde como um direito universal para todos e todas.