Em 8 de julho o Brasil celebra, anualmente, o Dia Nacional do Pesquisador e o Dia Nacional da Ciência. Nesta mesma data, é lembrada o dia da fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que reúne as principais instituições cientificas do país.

A primeira data foi reconhecida em 2008, pela Lei nº 11.807, e a segunda, em 2001, por meio da Lei nº 10.221 publicado no Diário Oficial da União, passando a ser comemoradas anualmente em 8 de julho.

Mais do que nunca é precido chamar atenção para produção científica no país, num momento em que a ciência tem sido desprezada pela menor parcela da população, insuflada com o governo negacionista de Jair Bolsonaro.

Cada vez mais é necessário estimular crianças e adolescentes dentro e fora da escola ao gosto pela pesquisa promovendo feiras de ciências, palestras, exibição de filmes, entre outros. E estas datas são uma ótima oportunidade.

Em tempo de pandemia da Covid-19, a ciência é o ponto chave para a criação das vacinas emergenciais contra o corovírus, que estão em produção em tempo recorde. De acordo com um estudo feito pelo Edelman Trust Barometer, 89% das pessoas no Brasil responderam de forma positiva sobre a ciência.

O Sinpro Macaé e Região se posiciona ao lado da maior parcela da sociedade, composta por trabalhadora e trabalhadores que dedicam a maior parte da sua vida ao ofício que move e transforma a história da humanidade.

Por isso, que o Sindicato não apenas diverge, mas se coloca contra o governo de Bolsonaro, que atua para fazer da pandemia um projeto de genocídio contra a classe trabalhadora. O Sipro defende a revogação da PEC 95 que congelou o teto de gastos da educação e pesquisa, da saúde e da seguridade social, o que hoje impede de se ter uma melhor estrutura necessária para combater a COVID-19, que já matou mais de meio milhão de brasileiros.
Lutamos, portanto, contra o desmonte da educação, da pesquisa e da ciência que ocorre desde a aprovação da PEC 95 e que se agrava no governo Bolsonaro com a alteração na prioridade de repasses de recursos orçamentários. Em tempos de negação do conhecimento científico, consideramos fundamental a defesa da educação pública, em especial das universidades, que constituem o principal setor de produção de ciência e tecnologia do nosso país.

Mais do que nunca, precisamos de todas as mãos, corações e mentes para se inserirem na luta pela vacinação em massa exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde, pois a vacina não pode ser vista como mercadoria. A vacina é um direito de cada cidadã e cidadão brasileiro!

VIVA A CIÊNCIA!
VIVA OS PESQUISADORES!
VIVA A EDUCAÇÃO!